quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Política monetária

O novo pacto do Banco Central

Cristiano Romero
Valor Econômico - 14/08/2013
 

Em meados de 2011, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, voltou estarrecido de uma reunião na Basileia, Suíça, com comandantes de outros bancos centrais. A mensagem era clara: as economias avançadas, depois de ligeira recuperação em 2010, estavam desaquecendo e reavivando riscos de disrupção como os que assombraram o mundo na crise de 2007/2008.
Tombini concluiu que o efeito daquele fenômeno sobre o mundo seria desinflacionário. Em 2011, o Brasil estava em meio a um processo de aceleração da inflação - nos 12 meses até julho, o IPCA atingira 6,87% e, em setembro, chegaria a 7,31%. Em reação a isso, o BC adotara medidas macroprudenciais para moderar a concessão de crédito e iniciara ciclo de aperto monetário.
Convicto de que a desaceleração mundial teria efeito negativo sobre os preços das commodities e a atividade econômica no Brasil, Tombini foi à presidente Dilma Rousseff. Na conversa, disse que o momento era difícil, mas criava uma oportunidade histórica para se reduzir a taxa de juros (Selic).
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