sexta-feira, 19 de julho de 2013

BNDES - a máquina monetária

Abrir a caixa preta do BNDES


Um caso exemplar dessa situação é o do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. O BNDES se tornou o maior banco de desenvolvimento do mundo, superando o Banco Mundial em volume de operações. Desde 2008, o BNDES desembolsou no total mais 700 bilhões de reais em financiamentos diversos, um terço a mais do que o PAC (Programa de Aceleração do Desenvolvimento). O saldo de aplicações do banco brasileiro alcançou três vezes mais do que o do Bird, algo simplesmente inimaginável cinco anos atrás (ou ontem).
É tanto dinheiro que as fontes tradicionais de recursos do BNDES, do FAT à sua receita financeira própria, não suportaram tanto desencaixe. O tesouro nacional passou a aportar volume crescente de receita oriunda de impostos. O montante exorbitou, obrigando o governo a inventar rendimentos que o banco lhe pagaria em retribuição a essa enxurrada de dinheiro. A manobra contábil foi denunciada internacionalmente. Resultado: o banco passou a pagar juros mais altos pela captação no mercado.
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