terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Brasil no delírio de empréstimos

COM JURO MENOR, CRÉDITO AGORA ATRAI ATÉ A CLASSE A
OS RICOS TAMBÉM FINANCIAM
Autor(es): Por Antonio Perez | De São Paulo
A forte redução dos juros também mudou a vida financeira dos brasileiros endinheirados. Com a taxa Selic a 7,25% ao ano, os milionários começam a achar mais vantajoso tomar crédito do que pôr a mão no bolso para adquirir bens de valor elevado - imóveis de altíssimo luxo, aviões, helicópteros etc. - e até para realizar investimentos.
O volume de crédito no segmento de private banking - que abriga clientes que têm mais de R$ 1 milhão só para aplicações - cresceu 33,2% em 2012 (até setembro, último dado disponível), mais que o dobro do crédito para pessoa física em geral. "Nossa carteira de crédito no private cresceu 50% no ano passado. Na parte imobiliária, o volume dobrou", diz Luiz Severiano Ribeiro, diretor do Itaú.
Sou dono de uma fortuna, logo não tenho por que pegar dinheiro emprestado. Certo? Não mais. A redução dos juros para níveis civilizados tornou obsoleta a velha lógica que sempre guiou a vida financeira dos brasileiros endinheirados. Com uma taxa Selic a 7,25% ao ano, os milionários começam a achar mais vantajoso tomar crédito que pôr a mão no bolso para adquirir bens de valor elevado - imóveis de altíssimo luxo, aviões, helicópteros etc - e até mesmo para realizar investimentos.
O volume de crédito no segmento de private banking - que abriga clientes que têm mais de R$ 1 milhão só para aplicações - cresceu 33,2% no ano passado (até setembro, último dado disponível), mais do que o dobro do visto no caso do crédito para pessoa física em geral. "O mercado ficou aquecido especialmente no segundo semestre, quando os juros já estavam bem mais baixos", diz Luiz Severiano Ribeiro, diretor do private banking do Itaú. "Nossa carteira de crédito no private cresceu 50% no ano passado. Na parte imobiliária, o volume dobrou."
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