quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Crise do euro


Phillip Bagus explica:
A crise da economia real e a crise financeira desencadeiam uma crise da dívida soberana
Todos esses esforços para impedir uma rápida reestruturação significaram um enorme aumento no gasto público.  Os gastos governamentais já haviam crescido durantes os anos anteriores à crise graças à expansão econômica artificial.  A expansão econômica gerada pelo aumento do crédito fácil elevou os lucros nos setores que estavam em bolha, como o setor imobiliário e o mercado de ações.  Consequentemente, as receitas tributárias aumentaram e foram prontamente gastas pelos governos, que criaram vários novos programas.  Esse aumento das receitas hoje já desapareceu.  A receita oriunda do imposto de renda e da previdência também despencou.
Com o crescente aumento dos gastos governamentais, que prolongam a crise, e com as receitas em queda livre, a dívida pública dos países e seus respectivos déficits explodiram.[1]  A crise da economia real e da economia financeira levou a uma crise da dívida soberana.  Os investimentos insustentáveis não foram reestruturados e os prejuízos não desapareceram, pois a intervenção estatal não permitiu sua liquidação.  Os investimentos insustentáveis e os prejuízos deles resultantes foram majoritariamente socializados.
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