segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Teto da dívida pública americana - um compromisso, mas não uma solução

Saga dos EUA continua com votação sobre dívida

agenciaestado
Em segunda-feira 1/8/2011, às 9:34
Os líderes do Congresso dos EUA chegaram na noite de ontem a um acordo para a elevação do limite de endividamento do governo federal, mas a saga da administração de Barack Obama para solucionar a questão da dívida do país ainda não terminou. O acordo deverá ser votado hoje pelo restante dos congressistas. Além disso, um comitê criado pelo plano pode ter dificuldades para atingir seu objetivo de encontrar meios para reduzir o déficit na segunda fase do plano.
Segundo o assessor de um senador, haverá duas votações sobre o acordo, provavelmente hoje. A primeira precisará de 60 votos, enquanto a segunda precisará de uma maioria simples.
O acordo prevê a elevação do teto da dívida do governo federal em US$ 2,4 trilhões em dois estágios e um corte de gastos de cerca de US$ 2,7 trilhões durante 10 anos. Na primeira fase, seriam estabelecidos quase US$ 900 bilhões em cortes de gastos durante 10 anos e um aumento equivalente no limite de endividamento.
Um comitê especial formado por seis democratas e seis republicanos será encarregado de encontrar até 23 de novembro deste ano mais pelo menos US$ 1,5 trilhão em reduções no déficit. Os cortes deverão sair de mudanças em programas como a Previdência Social e o Medicare e de uma ampla reforma fiscal.
Se o comitê não conseguir obter meios para cortar ao menos US$ 1,2 trilhão ou se o Congresso não adotar suas propostas até 23 de dezembro, uma série preestabelecida de cortes será implementada, incluindo em despesas militares e no Medicare. Nesse caso, a segunda fase de elevação no teto da dívida seria de apenas US$ 1,2 trilhão, e não de US$ 1,5 trilhão como previsto.
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