terça-feira, 29 de junho de 2010

Macro III - Prova 3

I.                    Senhoriagem
= as receitas (do governo) da criação de moeda:
ΔM/P
Ou
ΔM/P = (ΔM/M) x (M/P)
ΔM/M = crescimento da moeda nominal
M/P = saldos monetários reais
Def:  A senhoriagem é igual ao produto entre o crescimento da moeda nominal e os saldos monetários reais.
Assim: Quanto menores os saldos monetários reais, maior é a taxa de crescimento da moeda nominal necessário, e, portanto, maior é a taxa de inflação necessária para gerar um dado montante de senhoriagem.
Entende também os conceitos:
Imposto inflacionário
Monetização da dívida
Curva de Laffer
Custos de estabilização
Relação entre déficit orçamentais e inflação

II.                  Política econômica
Incertezas e expectativas
Incerteza multiplicativa: como os efeitos da política econômica são incertos, as políticas econômicas mais ativas levam a mais incerteza
Regime uncertainty (incerteza de regime)
Aprendizagem
Limites da sintonia fina e controle ótimo
Interações estratégicas
Inconsistência temporal
Independência e autonomia do Banco Central
Ciclo econômico político
Restrições fiscais e interesses políticos

III.                Política monetária
Ilusão monetária
Relação entre massa monetária, taxa de inflação e crescimento econômico real
Receita monetarista
Agregados monetários
Controle da massa monetária
Controle da taxa de juros
Metas da inflação
Inflation targeting (Metas de inflação)

^            ^    ^
M = π + y – V

Com var % de V = 0 
       ^    ^
π = M – y

A Regra de Taylor
it = i* + a(πt – π*) – b(ut – un)
Com i* = r + π*


Segundo a regra de Taylor, como é a taxa de juros que afeta diretamente os gastos, o Banco Central deveria fixar uma taxa de juros em vez de uma taxa de crescimento da moeda nominal.
A regra de Taylor sugere um modo de pensar a política monetária: uma vez que o Banco Central tenha fixado uma meta de taxa de inflação, deveria tentar atingi-la ajustando a taxa nominal de juros.

“policy rate” (SELIC, FFR, etc.)
Operações de mercado aberto
Conselho Monetário Nacional (CMN)
Metas de inflação no Brasil


IV.             Política fiscal e orçamental

A variação da dívida é (Bt – B t-1)
O pagamento de juros é (rB t-1)
O déficit primário é (Gt – Tt)

Bt – B t-1 = rB t-1 + (Gt – Tt)
reformulando:
Bt = (1 +r)B t-1 + Gt – Tt

Coeficiente de endividamento
(Bt/Y) = (1 + r - g) (Bt-1/Yt-1) + (Gt – Tt/Yt)

O coeficiente de endividamento , i.e. a ração entre a dívida e o PIB (Bt/Yt) será
maior:
Quanto maior for a taxa real de juros
Quanto menor for a taxa de crescimento do produto
Quanto maior for o coeficiente de endividamento inicial
Quanto maior for a razão entre o déficit primário e o PIBMais conceitos básicos
Déficit primário
Equivalência ricardiana
Estabilizador automático
Repúdio da dívida
Risco soberano

Livro de Texto: Blanchard, Cap. 23-26

2 comentários:

C@rlos Andr£ disse...

Professor Müller, a questão da soberania dos bancos centrais me criou uma dúvida decorrente de um fato que aconteceu no Brasil:
- O presidente do Banco central do Brasil, Henrique Meirelles, conversou com o presidente Lula durante a crise e disse que se ele não desse autonomia ao banco central ele pediria demissão. A questão que surge é a seguinte: Já que o Brasil saiu d crise, primeiro que outros países com essa dada autonomia por que então o governo não aprova com rapidez a lei que corre o congresso tão lentamente??

Dr. Antony P. Mueller disse...

Caro Carlos, dar autonomia ao banco central implica perder poder político. De sua própria natureza ele que entram na política querem poder. Assim todos os políticos tem dificuldades renunciar poderes.